Essa é uma expressão comumente usada em vários casos acontecidos em todas as categorias de restaurante no mundo inteiro.
Quando
o consumidor vê no cardápio o preço final do prato ,faz apenas o
cálculo baseado na matéria prima principal colocada na receita ,não
levando em conta os custos indiretos e diretos presentes na ficha
técnica daquele prato.
Quando calculamos o preço final do prato levamos em consideração vários pontos a serem considerados.
Matérias
primas utilizadas ,onde na maioria das vezes os mais caros são
compostos de proteína animal , como: carnes peixes, crustáceos ,queijos
,etc.
Processo e complexidade da execução , quanto mais complicado mais custoso.
Que nesses casos variam de ponto para ponto , e são computados como “variáveis”.
Porem
muitas vezes o que predomina na formação de custos são os custos ditos
“fixos”, onde estão uma infinidade de custos invisíveis, mas que se não
forem considerados fatalmente levarão o restaurante à ruína.
Irei a seguir enumerar alguns que lembro : aluguel,água
,energia ,folha de pagamento fixa,prêmios e comissões, obrigações
trabalhistas,alimentação de funcionários,impostos,segurança
privada,internet,telefone,manutenção de equipamento e instalações,
associações e sindicatos,contabilidade,materiais descartáveis (luvas
,toucas e toalhas),material de limpeza e higiene,vale-transporte,cursos
obrigatórios de boas práticas na manipulação de alimentos,em alguns
casos coleta privada de lixo, isso só o que eu estou lembrado,mas devo
ter esquecido de pelo menos vinte por cento de tais custos.
E
são esses custos os grandes responsáveis pelo desequilíbrio das contas e
falência de alguns excelentes estabelecimentos , e aí ouvimos o
seguinte:
,,Aquele restaurante era tão bom, vivia cheio.. e faliu,, !!
Provavelmente a gestão do mesmo não computou alguns custos ou gastou mais do que devia.
Na
realidade quando vemos o preço no cardápio estamos vendo
aproximadamente trinta por cento de matéria prima ,o restante da
formação dos custos, são custos fixos que não variam de prato para
prato; é aí que um prato de bacalhau do porto custa o mesmo que um
simples prato de feijão ,sem distinção.
DUCA LAPENDA
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